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25/02/2019
Você acha o parto atual uma violência?
Ginecologia
O seu parto deve ser da forma como você quer (e a sua saúde permita) seja na água, na maternidade ou no centro cirúrgico. Chamamos a doula Jéssica Scipioni para nos contar um pouco sobre o que é parto humanizado.
Jéssica: "A primeira coisa que eu preciso que você entenda é que parto humanizado não é um tipo parto, não é uma via de parto específica, não é uma modinha. O parto humanizado é um novo modelo de assistência. Porque ainda temos o modelo de assistência que é do século 20.
Antigamente, todos os partos aconteciam dentro do ambiente de casa e quando uma mulher ficava grávida, tinha-se um medo muito grande em torno desse evento, porque era muito fácil uma mulher e um bebê morrerem durante os processos de gestação e parto. Por isso, no início do século 20, aconteceu a primeira mudança e o parto passou para o ambiente hospitalar. Essa mudança aconteceu justamente para diminuir as taxas de mortalidade materno-infantil.
A assistência no século 20 se constrói a partir de basicamente três pilares:
1) O primeiro pilar é o parto precisa ser limpo. Por conta de infecções, bactérias, novos antibióticos; cresce a ideia de que o parto que precisa ser limpo. A partir desse pilar várias intervenções surgem como raspagem de pelos, lavagem intestinal, o próprio fato do parto ir para o ambiente hospitalar (que é um ambiente mais controlado, com aparato de luvas em ambiente estéril).
2) O segundo pilar é o parto precisa ser rápido. Como os problemas que aconteciam antes, aconteciam em partos que eram mais demorados. Então surge a ideia de que o parto deve ser rápido para ser bem sucedido. Em cima desse pilar, surgem outras várias intervenções no processo do parto tais como episiotomia (o corte no períneo), a ocitocina (o sorinho para acelerar as contrações), manobra de Kristeller (que é a manobra de empurrar a barriga). São várias intervenções para acelerar o processo do trabalho de parto.
3) O terceiro pilar é o que o parto não é mais da mulher. Ela não é mais a protagonista desse processo.
Nesse momento, as mulheres se sentiram muito contempladas porque elas perceberam que realmente diminuiu as taxas de mortalidade materno-infantil, e isso permanece até hoje. Mas com o acesso maior à mais informação, mais conhecimento; percemos que muitos desses pilares já não fazem sentido.
Já se sabe por exemplo que existem muitas bactérias ruins e prejudiciais, mas que existem também muitas bactérias que são essenciais para a saúde do nosso corpo. Então esse é um pilar que a ciência já derrubou, tanto que o que a gente sabe hoje é que o ambiente mais seguro em relação às bactérias para uma mulher ter o bebê, é o ambiente que ela tem mais contato, como a casa dela, o ambiente de intimidade dela.
O segundo pilar de que o parto precisa ser rápido, hoje o que a gente sabe que não é a questão do tempo do parto que influencia nos riscos; mas a questão da assistência.
O terceiro pilar, há um movimento de retorno do parto para a mulher. A mulher é o sujeito principal desse processo. O processo do parto vai acontecer no corpo dela, então a gente precisa fazer o que é melhor para ela. A assistência precisa se construir em torno dela e não o contrário.
Então parto humanizado é o novo modelo de assistência do século 21, que é baseado em três novos pilares.
1) O primeiro pilar é parto por equipes multidisciplinares. Equipes horizontais, ou seja, equipes que trabalham juntas numa relação de horizontalidade, ou seja o médico não é mais importante que a enfermeira, que não é mais importante que é doulo. Cada um tem o seu papel, e todos trabalham juntos em prol dessa mulher e desse bebê.
2) O segundo pilar é medicina baseada em evidências científicas. Usar a medicina e um atendimento que é baseado justamente nesse avanço científico. Cria-se uma nova assistência que equilibra tudo em prol dessa mulher desse bebê
3) O terceiro pilar é retornar o parto para a mulher, a mulher como protagonista. "
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